A propaganda eleitoral começa oficialmente a partir deste domingo, 27 de setembro. No entanto, alguns cabos eleitorais mais ansiosos parecem não aguentar a espera e tentam dar um jeitinho de já ficar na lembrança do eleitor, mesmo antes de a disputa começar para valer, com postagens em redes sociais e aplicativos de compartilhamento de mensagens, como o WhatsApp.
O jeito mais comum e maroto de fazer isso é aproveitar datas comemorativas – geralmente de categorias profissionais – e fazer aquela média através de postagens com congratulações e, claro, com o nome do candidato bem evidente.
Outra forma que tem tido bastante destaque são as figurinhas durante conversas em grupos. O que que tem sido levado numa boa.
Em alguns casos, porém, a propaganda eleitoral é praticamente descarada, com exposição de números de partidos e candidatos, além das cores características da legenda. O que é feito de uma forma descontraída e espirituosa, quase uma piada. Mas olhares mais atentos podem considerar que o limite foi ultrapassado.
A justificativa mais usada, quando há questionamentos, é de que não há pedido de voto e nem configura propaganda, pelo menos, não explicitamente.
A Justiça Eleitoral não costuma se posicionar quando é provocada sobre caso específicos, a não ser judicialmente. Desta forma, é de se esperar que os partidos e candidatos que se sintam prejudicados recorram ao Tribunal Regional Eleitoral para resolver os impasses.