“CORDÃO VALU, UMA HISTÓRIA DE AMOR E RESISTÊNCIA”, esse é o web documentário que tras um pouco da história e desafios do principal bloco de carnaval de rua de Campo Grande (MS). Criado como um sonho de um grupo de amigos em 2006, com o objetivo de fazer renascer a consciência sobre a ocupação das ruas da cidade através do Carnaval, além de divulgar e promover a Capital do Pantanal, mantem até hoje a tradição de fazer seu cortejo na parte histórica da Cidade. Doze anos depois, contando com cinquenta membros fixos, mantém uma história de conquistas, lutas e superação eles precisam resistir.
Diante destes enormes feitos e importância cultural popular, a diretora e roteirista Lizandra Moraes, iniciou o registro desta história no ano de 2018 em que o Ministério Público de MS queria acabar com a festa no centro histórico na Capital registrando esta luta popular cultural de resistência através do documentário “CORDÃO VALU, UMA HISTÓRIA DE AMOR E RESISTÊNCIA, de forma independente e com colaboração solidária de inúmeros profissionais da arte audiovisual do Estado de Mato Grosso do Sul.
A organização do documentário “Cordão Valu, uma História de Amor e Resistência” está mobilizando em suas redes sociais os amigos do cordão que queiram participar deste registro e convidando a todos que se interessem para que postem suas fotos em suas redes sociais marcando a hashtag #doccordaovalu, assim como, marcar no Instagram o perfil do documentário com @doccordaovalu. Caso desejem participar com sua foto dos créditos do próximo filme, insira também a hasthtag #eunodocdocoradaovalu.
Contando com o apoio de todos que compreendem que é de suma importância recriamos o carnaval neste ano, agradecemos desde já todo tipo de manifestação positiva para que possamos fazer desta festa tão brasileira, um momento de alegria e responsabilidade consigo e para com o próximo, nos trazendo um pouco de frescor neste momento tão delicado para todos nós.
Projeto
O projeto foi idealizado pela diretora e roteirista Lizandra Moraes, que em novembro de 2018 , após seu retorno a a Campo Grande, soube do drama do carnaval de rua de Campo Grande, pois o Ministério Público tinha recebido denúncias dos moradores que utilizavam-se do tombamento do centro histórico para pedir o fim dos blocos de rua no período carnavalesco.
“Na mesma hora senti que poderia produzir este projeto que iria documentar a luta e resistência na preparação do carnaval. Conversei com a Silvana Valu e o Jeferson Contar para ter autorização e registrar toda a ação, isso às vésperas do aniversário de 12 anos, dia 27/11/2018. Com a ideia de criar um documentário acompanhei os envolvidos para entender a produção desta festa , e perceber que precisava de apoio nas ações fixas que já estavam estabelecidas”, conta a cineasta.
O projeto trouxe o desafio da criação coletiva. “Sempre teve uma proposta coletiva para as concepções; a ideia da fotografia híbrida, mesclar smartphones era um desafio da minha formação de cinema, pequeno perto da missão em convencer o pessoal que daria certo. Eu já tinha trabalhado com direção documental, mas eram imagens de arquivo, este seria meu primeiro filme com captação. Os guris toparam a ideia de ministrarmos um curso de filmagem documental e finalizamos com uma ação prática no período de carnaval, dentro do cordão valu, tivemos 20 participantes, destes 11 participaram da filmagem, produção e apoio nos dias de gravação durante o carnaval”, lembra Lizandra.
Mesmo com todas as dificuldades, a primeira parte do documentário foi finalizado.
“Após este ritmo de trabalho extenuante, faltavam + entrevistas mas já tínhamos ficado sem grana para finalizar o longa que queríamos, acabei ficando com o material e iniciei sozinha a decupagem, esperando a captação da verba para concluir as entrevistas com os aproximadamente 50 fundadores, mas em seguida a pandemia fez com que cessassem os encontros presenciais e eu olhei o material que tinha em mãos com atenção e comecei a montar o roteiro que iria guiar meu estudo de montagem e edição. Acabei finalizando em isolamento e com apoio da Lab consegui entregar esta primeira parte do projeto, com olhar factual aos problemas de uma sociedade que está envelhecendo sozinha, vazia e triste porque insiste em manter bem longe, distante, tudo e todos que promovam movimentos” , comentou a diretora sobre a finalização do projeto inicial.
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