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Com quase R$ 1 bi em investimentos do Estado, 50% das cidades de MS avançam na universalização do esgotamento sanitário

O Governo do Estado, por meio da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), está investindo quase R$ 1,5 bilhão em obras de abastecimento de água e tratamento de esgoto. Ao lado dos investimentos públicos, o Estado avança no projeto de Parceria Público-Privada (PPP) para acelerar o Plano de Saneamento Básico.

Segundo o governador Reinaldo Azambuja, o objetivo é antecipar-se ao novo Marco Regulatório do Saneamento e reduzir o prazo de universalização, que é 2033.

Segundo a Sanesul, hoje a cobertura do serviço de esgotamento sanitário é de 55% no Estado. Em relação ao sistema de água, a cobertura chega a 100% nas 68 cidades atendidas pela empresa. Dos 2,8 milhões de habitantes de MS, aproximadamente 1,7 milhão de pessoas tem água potável distribuída pela Sanesul.

Levantamento do Instituto Trata Brasil e Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) de 2019 mostra que o Brasil está na 112º no ranking mundial de saneamento básico.           

A PPP do Esgotamento Sanitário é um dos principais projetos estratégicos do Governo do Estado e está em execução desde o primeiro semestre deste ano pela empresa Ambiental MS Pantanal, do Grupo Aegea.

A PPP faz parte do Programa Estadual de Parcerias Estratégicas para o Desenvolvimento de Infraestrutura, que faz parte da agenda de investimentos do Governo do Estado. O projeto vai receber, ao longo de 30 anos de concessão da coleta e tratamento de esgoto, investimentos de R$ 3,8 bilhões.

Importante para o desenvolvimento socioeconômico, o saneamento básico está intrinsecamente ligado à qualidade de vida, por ter reflexo imediato nos indicadores de saúde. Uma cidade sem água tratada e rede de esgoto tem taxa de mortalidade infantil bem acima da média ponderável. A situação precária do saneamento também se reflete na longevidade da população. A falta de água tratada e esgotamento sanitário reduz a expectativa de vida que, no Brasil, já é inferior à média da América Latina.

Katiuscia Fernandes – Subcom

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