Jovem respondia pelo crime em regime aberto; ele foi abordado por dois homens em uma moto roubada, que efetuaram os disparos
Crime aconteceu na noite de terça-feira 921), na Vila Nhanhá
Kennyd Anderson José Antunes de Oliveira, de 21 anos, foi morto a tiros na noite da última terça-feira (21) na esquina entre a rua Floriano Paula Corrêa e a Travessa das Oficinas, no bairro Vila Nhanhá, em Campo Grande. Informações iniciais apontam que a vítima foi abordada por dois homens que estavam em uma motocicleta, e efetuaram disparos após uma rápida discussão.
O jovem chegou a ser socorrido por pessoas que moravam nas redondezas e ouviram tanto a discussão quanto os disparos. No entanto, não resistiu e morreu no local. A morte foi constatada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Autores fugiram e se envolveram em acidente
O autor dos disparos e o comparsa ainda não foram localizados pela polícia. Após o crime, eles empreenderam fuga. No caminho, se envolveram em um acidente, em que foram atropelados por um carro. Eles deixaram a motocicleta no local, e seguiram a pé.
Moto era roubada
Conforme apurado pela polícia, o veículo havia sido roubado minutos antes da execução, na região do Bairro Portal Caiobá.
A motocicleta pertencia ao pai de um jovem de 20 anos, que pilotava a moto quando foi abordado pelos dois homens.
Os criminosos estavam em uma motocicleta cinza e usavam capacete quando anunciaram o assalto, ameaçando a vítima com uma arma de fogo. Ainda de acordo com o registro policial, eles subtraíram apenas o veículo, deixando o celular e demais pertences com a vítima.
Ao fazer o boletim de ocorrência do roubo, o jovem e o pai foram informados pela polícia de que a moto havia sido utilizada para praticar um homicídio, e já havia sido recuperada. No entanto, ainda precisaria passar por perícia antes de ser devolvida ao proprietário.
Condenado por homicídio
Kennyd respondia em regime aberto pelo envolvimento no assassinato de Carlos André Isídio Acosta, de 21 anos, em abril de 2022. Na ocasião, ele e um adolescente de 16 anos foram, em uma motocicleta, até a residência da vítima. Foi o adolescente, que estava na garupa, quem efetuou os disparos, motivados por desavenças. A mãe de Carlos presenciou a execução do filho.
Ele foi preso no dia seguinte, e confessou a participação, mas afirmou nunca ter visto a vítima.