A Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL CG) divulgou uma nota no site da entidade, assinada por seu presidente, Adelaido Vila, em que pede a adoção de medidas pela prefeitura para que as aulas nas escolas particulares possam retornar.
“Para a CDL CG e a Associação das Escolas Particulares, o município precisa implantar os protocolos de biossegurança nas escolas do município para que todos possam retomar as atividades. Mas, é urgente que o prefeito eleito pela população assuma seu papel como gestor e não o Ministério Público, pois é necessário ter um pouco de vida, mesmo que seja seguindo as medidas de biossegurança”, diz o texto.
A entidade usa como exemplo as cidades de São Gabriel do Oeste e Maracaju, que já teriam retornado às aulas nas escolas particulares, e estados vizinhos como o Mato Grosso e o Paraná, que também estariam com aulas.
“Além disso, os municípios citados não possuem registros de casos de Covid-19 nas crianças, apesar da reabertura das escolas e mesmo assim, na capital, a proibição segue endurecida, apenas com promessas de uma possível volta às aulas, com datas indefinidas e com constantes mudanças”, prossegue a nota.
Uma reunião está marcada no Ministério Público de Mato Grosso do Sul para o dia 3 de setembro em que deve ser definida uma nova data para o retorno das aulas presenciais em escolas particulares.
A CDL CG defende que o o retorno seja facultativo, os pais que se sentirem seguros podem optar em levar os filhos para as escolas, ou manterem as aulas virtuais para os casos que cabem essa modalidade.
Confira a nota na íntegra:
Para CDL CG, município precisa ter coragem para tomar medidas e reabrir escolas
Em Mato Grosso do Sul, municípios como São Gabriel d’Oeste e Maracaju já retornaram às aulas nas escolas particulares. Estados vizinhos como o Mato Grosso e o Paraná também estão com aulas.
Isso mostra a coragem dos gestores públicos em liberar o segmento que tem investido e implantado todas as medidas de biossegurança para receber os alunos, que estão longe das salas de aulas há mais de cinco meses.
Além disso, os municípios citados não possuem registros de casos de Covid-19 nas crianças, apesar da reabertura das escolas e mesmo assim, na capital, a proibição segue endurecida, apenas com promessas de uma possível volta às aulas, com datas indefinidas e com constantes mudanças.
Uma batalha que tem causado mais malefícios aos pequenos, com comprovação científica, do que a tão falada proteção. E o que se vê é o Município terceirizando sua responsabilidade ao Ministério Público, órgão que não tem qualquer atribuição de gerir as situações.
A CDL CG – Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande tem acompanhado e apoiado o trabalho realizado nas escolas particulares, que a cada dia fechada aumentam os números de demissões e os casos de crianças com problemas de saúde pela falta do convívio e das atividades oferecidas pelas escolas.
“As escolas particulares tem buscado atender todas as exigências impostas pelos órgãos competentes. Estão implantando todos os protocolos de biossegurança e qualificando as equipes para a retomada das aulas. Falta o poder público olhar para este segmento, que opera pagando rigorosamente os impostos”, ponderou Adelaido Vila, presidente da CDL CG.
A capital de Mato Grosso do Sul está morrendo com todas as restrições. As escolas recebem diariamente denúncias de creches clandestinas, que estão sendo abertas sem nenhum critério, ou regulamentação. “A associação das escolas particulares tem relatados que os pais acabam usando esses estabelecimentos por falta de opção, já que as escolas que pagam impostos e implantaram protocolos de biosseguranças estão fechadas, tendo inclusive o apoio do Ministério Público para não abrirem”, ressaltou o presidente.
Para a CDL CG e a Associação das Escolas Particulares, o município precisa implantar os protocolos de biossegurança nas escolas do município para que todos possam retomar as atividades. Mas, é urgente que o prefeito eleito pela população assuma seu papel como gestor e não o Ministério Público, pois é necessário ter um pouco de vida, mesmo que seja seguindo as medidas de biossegurança.
Vale ressaltar que a proposta é que o retorno seja facultativo, os pais que se sentirem seguros podem optar em levar os filhos para as escolas, ou manterem as aulas virtuais para os casos que cabem essa modalidade.
Adelaido Vila – presidente CDL Campo Grande