Polícia

PM reformado que matou empresário em audiência no Procon se apresenta à polícia

Foto: Reprodução

O policial militar reformado que matou o empresário Antônio Caetano de Carvalho, de 67 anos, em crime ocorrido dentro do Procon Estadual, durante uma audiência de custódia está prestando depoimento na sede do Centro Especializado de Polícia Integrada (CEPOL), no bairro Tirandentes, em Campo Grande.

O assassinato aconteceu na última segunda-feira (13) no momento em que a vítima e o autor estavam participando de uma audiência de conciliação. Os dois discutiam quanto ao pagamento de um débito no valor de R$ 630,00 por parte do PM reformado.

Essa foi a segunda audiência entre as partes, a outra aconteceu na sexta-feira (10), quando não chegaram a um acordo. O processo entre eles acontece desde dezembro passado, quando o PM reformado foi até a oficina da vítima para trocar o motor de sua camionete.

Entretanto, o motor voltou a apresentar problemas depois da substituição e o cliente voltou a empresa para refazer o serviço, exigindo agilidade no atendimento. Nisso, a empresa alegou que levaria certo tempo para arrumar devido ao recesso de Natal e Ano Novo. O cliente não concordou e procurou o Procon.

O PM reformado cobrou uma indenização pelo tempo de espera, mas o empresário mostrou documentação comprovando que tudo estava dentro do prazo previsto e ganhou a causa no primeiro momento. O cliente não tinha terminado de pagar pelo serviço, faltando R$ 630,00, por isso a cobrança.

Na audiência, quando foi cobrado pela quantia restante, o PM reformado sacou o revólver da cintura e atirou contra a vítima dizendo “Está aqui o seu pagamento”, segundo as testemunhas.

A vítima foi atingido por pelo menos dois tiros, sendo que um destes acertou a sua cabeça, mas foram feitos três disparos ao todo. A dinâmica da ação ainda é desconhecida. O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer o socorro médico, porém, a vítima já estava sem vida.

O atirador fugiu logo depois. Testemunhas disseram que tudo aconteceu muito rápido e que o órgão estava cheio no momento. Os tiros provocaram pânico e correria e deixou muitos servidores que ocupavam a parte superior do prédio assustado e sem saber ao certo o que estava acontecendo.

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