O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por instituições estrangeira (Revalida) terão no mínimo duas edições por ano. Os profissionais terão a oportunidade de fazer a segunda fase do mais de uma vez. Os anúncios foram feitos hoje (19) pelo Ministério da Educação (MEC).
Segundo a pasta, as provas continuarão sendo realizadas como antes, em duas etapas. A primeira com uma prova objetiva e a segunda com prova prática, em uma estação clínica.
A previsão do MEC é que publicação da portaria para instituir o Novo Revalida e do edital ocorram ainda este ano.
Após passar nas duas etapas, o candidato precisará revalidar o diploma em uma universidade pública brasileira. A pasta explica que a revalidação pode precisar de uma complementação de grade curricular. Um profissional que se formou em Harvard, nos Estados Unidos, por exemplo, não estudou sobre dengue e demais doenças tropicais e, por isso, precisará complementar a formação.
A universidade é quem vai definir se há ou não a necessidade de complementação. Só depois desse processo o candidato pode ir a um conselho de medicina para requisitar o registro.
O Revalida é considerado uma prova difícil. Ao todo, foram sete edições desde 2011, quando o exame foi criado, até 2017, com um total de 24.327 inscrições e aprovação de 6.544 candidatos para a segunda etapa do exame.