Cidades

Transporte público em Campo Grande é caro, ruim e demorado, diz Beto Pereira

Pré-candidato à Prefeitura da capital, ele enumera problemas e propõe soluções

O deputado federal Beto Pereira (PSDB), pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande afirmou que a questão da Mobilidade Urbana em Campo Grande é um gargalo que deve ser enfrentado com responsabilidade. Segundo ele, os campo-grandenses não aguentam mais gambiarras no setor. “Os 100 mil usuários do transporte público de Campo Grande só fazem o uso porque não tem uma outra opção. É caro, ruim e demorado”.

“Não adianta realizar apenas intervenções pontuais, como um quebra-molas aqui, um sinaleiro ali, quebra-galhos, gambiarras. Precisamos construir viadutos, discutir intervenções subterrâneas, com inovação. Mas, para isso, precisamos de projeto, de planejamento, de alguém que convença quem tem capacidade de investir a estar ao nosso lado. Por isso contarei com a parceria da Bancada Federal, do Governo do Estado e do Governo Federal”, explicou.

Além disso, é necessário fazer o dever de casa: exigir que o Consórcio Guaicurus cumpra integralmente o contrato vigente. Beto enfatizou a importância de transformar a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Campo Grande (Agereg) em um órgão fiscalizador de fato, efetivo, que garanta que o Consórcio cumpra as suas obrigações contratuais. “Se a situação não agrada nem ao Consórcio e nem à população, que se rompa o contrato”, propôs.

De fato, os problemas para quem depende de ônibus na capital são inúmeros. A precariedade dos pontos é um deles. “Nos pontos de ônibus não existe sequer uma cobertura para proteger o usuário da chuva. Existe apenas um pedaço de caibro pintado de laranja, aquilo é uma parada de ônibus. Isso evidencia o fracasso da atual gestão em gerir o transporte público”, critica o pré-candidato.

Para Beto Pereira, as melhorias no setor passam pelas mãos do prefeito. “Um programa de pavimentação total das linhas de ônibus, mudanças no trânsito, no uso de inteligências artificiais e de semaforização moderna. São 39 quilômetros de linhas de ônibus que ainda não possuem pavimentação. Vamos modernizar os abrigos e viabilizar investimentos para a reforma dos sete terminais existentes. Fora a necessidade de manutenções e limpeza periódicas nos terminais”, explica.

A frota de transporte público de Campo Grande conta com 473 veículos. A última aquisição de novos ônibus foi somente em junho de 2023, quando o Consórcio Guaicurus adquiriu 71 ônibus com subsídio da Prefeitura de Campo Grande. Atualmente, a tarifa vigente para os passageiros é de R$ 4,75, a sexta mais cara do país.

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