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Adotado em Campo Grande, ‘mini-lockdown’ aumentou isolamento no interior de MS

Foto: Divulgação/Prefeitura

Campo Grande não é o primeiro município de Mato Grosso do Sul a adotar o que foi chamado de ‘mini-lockdown’ em cidades do interior de MS e também em São Paulo. A medida consiste em fechar o comércio não essencial nos fins de semana para aumentar o isolamento social e combater o contágio descontrolado entre a população pelo novo coronavírus.

As regras mais rigorosas estão sendo utilizadas no Norte do Estado e vem dando resultado.

Coxim, no primeiro final de semana de mini-lockdown, chegou a ter a oitava melhor taxa de isolamento em Mato Grosso do Sul, no sábado (11), com 50,9% das pessoas em casa.

A medida está em vigor em Sonora e São Gabriel do Oeste deve ser a próxima a colocar em prática. Além do fechamento do comércio, Coxim também proibiu a entrada de visitantes de outras cidades.

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), anunciou na terça-feira (14) que, durante a semana, o horário de funcionamento do comércio será entre 9h e 17h, com máximo de 30% da capacidade no interior dos estabelecimentos.

Comércios do Centro, shoppings, academias, salões de beleza, entre outros, não funcionarão nos finais de semana, entre 18 a 31 de julho, na Capital.

“O estabelecimento que não cumprir terá as portas lacradas por três dias. Em caso de reincidência por mais sete e em nova reincidência será cassado seu alvará”, alertou Marquinhos, em vídeo publicado nas redes sociais.

O decreto com as regras mais rigorosas ainda aguarda publicação no Diário Oficial de Campo Grande.

Criado no interior de São Paulo

O “mini-lockdown” foi criado pela prefeitura de São José do Rio Preto, no interior paulista, e ampliado para cidades que estejam na fase laranja do Plano São Paulo de reabertura da economia.

Nesse sistema, o comércio e serviços não essenciais podem funcionar durante seis horas por dia, duas a mais que o previsto no Plano São Paulo, mas apenas de quarta-feira a sábado. De domingo a terça-feira, os não essenciais fecham e funcionam apenas os serviços indispensáveis.

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