Parte das despesas para socorrer o fornecimento de energia no Amapá com a contratação emergencial de usinas térmicas, será bancada por todos consumidores do País, informa reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo portaria do Ministério de Minas e Energia, publicada na sexta-feira (6), os custos serão embutidos na conta de luz por meio do Encargo de Serviços do Sistema (ESS), que serve para manter a estabilidade do sistema elétrico.
Essa conta será rateada entre os consumidores atendidos pelas distribuidoras, como os residenciais, e pelos que operam no chamado mercado livre, como indústrias.
O Amapá está sem energia desde a semana passada, após um incêndio na subestação Macapá. O incidente causou o desligamento da linha de transmissão e das usinas que abastecem a região. Um laudo preliminar da análise no transformador incendiado aponta que o fogo começou após uma peça do equipamento superaquecer.
O apagão atingiu quase 90% da população do estado, o equivalente a cerca de 765 mil pessoas. De acordo com a pasta, cerca de 80% do serviço já foi restabelecido. Pela portaria, a Eletronorte está autorizada a contratar imediatamente 40 MW de geração.
Ao todo, 13 das 16 cidades do estado estão sem o abastecimento regular de energia elétrica e sem obedecer ao prazo fixado pelo Judiciário para o restabelecimento de 100% do serviço até essa quinta-feira (12). Caso contrário, a multa é de R$ 15 milhões de multa. A responsável para levar energia ao amapaenses é da multinacional Isolux.