Bolsa subiu 0,81% influenciada por mercado norte-americano
Depois de fechar no maior nível em quase dois meses ontem (19), o dólar recuou um pouco nesta terça-feira (20) e fechou em leve baixa. A bolsa de valores parou de cair após três sessões seguidas de perdas e recuperou o nível de 125 mil pontos.
O dólar comercial encerrou esta terça vendido a R$ 5,231, com queda de R$ 0,019 (-0,37%). A cotação teve um dia de volatilidade. A moeda norte-americana avançou pela manhã, atingindo R$ 5,29 na máxima do dia, por volta das 10h30. No início da tarde, passou a recuar, até chegar a R$ 5,21 perto das 13h.
Nas horas finais de negociação, o movimento de queda perdeu força, e a moeda fechou praticamente estável. A divisa acumula alta de 5,19% em julho. Em 2021, a valorização chega a 0,81%.
O mercado de ações teve um dia mais otimista. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.401 pontos, com alta de 0,81%. No início do pregão, o indicador operou perto da estabilidade, mas passou a subir com a recuperação no mercado externo e com a alta dos preços internacionais do petróleo.
Ontem, o dólar teve a maior alta diária em dez meses e a bolsa fechou no menor nível desde o fim de maio por causa das preocupações com a disseminação da variante delta do novo coronavírus. A possibilidade de que novas medidas de restrições sociais limitem a recuperação em economias avançadas aumentou o pessimismo no mercado global.
Hoje, o clima no exterior foi mais otimista, com as bolsas norte-americanas registrando forte alta e influenciando o mercado financeiro em todo o planeta. Investidores aproveitaram a queda no preço de ações para comprarem papéis, abrindo caminho para a recuperação dos índices e diminuindo a pressão sobre o câmbio.
Os preços do petróleo, que ontem tinham caído por causa das preocupações com a variante delta e do acordo da Organização dos Países Exportadores (Opep) para aumentar a produção nos próximos dois, anos, voltaram a subir hoje. Essa alta influencia ações de empresas petroleiras, as mais negociadas em várias bolsas, como a brasileira.
*Com informações da Reuters
Edição: Lílian Beraldo