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Falso engenheiro acusado de matar francês no Rio de Janeiro é preso em MS

Francês descobriu golpe e foi assassinado. (Foto: Divulgação)

O homem acusado de assassinar um empresário francês a marteladas foi preso na madrugada de sexta-feira (23/12) por policiais civis em Campo Grande (MS). O crime cometido por Alessandro de Azevedo Monteiro aconteceu no dia 28 de agosto desse ano, de acordo com as investigações.

O suspeito, que se passava por engenheiro quando cometeu o crime, foi detido na região central da cidade, em um pensionato. O mandado de prisão foi cumprido e o suspeito encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

Segundo a Delegacia de Homicídios do RJ , o crime aconteceu porque a vítima, Rodolphe Jean-Claude Maurice, de 25 anos, descobriu que estava sendo alvo de um golpe ao contratar uma empresa para reformar um imóvel.

As investigações apontaram que Alessandro usava uma identidade falsa e se passava por engenheiro para se aproximar de potenciais vítimas usando anúncios falsos em plataformas digitais e oferecer serviços de reforma e construção. Assim, ele se aproximou do francês.

O suspeito de ser o mandante do crime é apontado como chefe do bando. Ele se apresentava como responsável por uma empresa de construção civil, de nome “Athus – Construindo Sonhos”, e usava o registro profissional de um engenheiro de São Paulo.

Segundo a polícia, a vítima tinha acordado um serviço com Alessandro no valor de R$ 180 mil e chegou a pagar R$ 60 mil de forma adiantada, mas o serviço não estava sendo prestado.  

O francês ainda foi alertado sobre a chance de estar caindo em um golpe por um empreiteiro que trabalhava numa empresa de arquitetura, que observou que Alessandro e os pedreiros não sabiam informações técnicas e nem realizar tarefas simples do ramo de construção.

Com isso, Jean-Claude Maurice tentou ir até a casa do falso engenheiro para tentar reaver o dinheiro, mas não conseguiu. Diante disso, ele decidiu acionar o golpista judicialmente. Ao começar a ser cobrado, Alessandro planejou a morte do europeu e começou a aliciar possíveis participantes para o crime, que a DH classificou como um “plano macabro”.

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