Polícia

Família não acredita em suicídio e pede apuração do caso da professora morta em carro carbonizado

A professora Lucimar de Oliveira Mudo, de 45 anos, que teve os restos mortais encontrados dentro do próprio carro na sexta-feira (1) não se suicidou. Quem garante isso é a irmã dela, Lúcia de Fátima Oliveira Mudo Martins, de 48 anos, depois de dizer que ela estava “desesperada por dinheiro”, e queria de qualquer forma vender a casa onde vive com as duas filhas de 12 e 14 anos. O medo da família é de que Lucimar tenha apanhado dinheiro emprestado com agiota e que por conta disso começou a receber ameaças, ou até mesmo tenha se envolvido com alguém que a estaria extorquindo.

“Eu, como família, quero que a polícia esclareça isso, porque eu não acredito que ela tenha cometido suicídio, ela estava bem feliz, cheia de planos”, comentou. “Eles [Polícia Civil] podem pedir o extrato bancários dela, as últimas ligações que ela fez e recebeu, além de ter acesso às câmeras de segurança que fica no trajeto onde o carro da minha irmã passou”, pede Lúcia. “Está tudo muito estranho, minha irmã nunca passava naquela rua, ela estava feliz trocando mensagens com a filha horas antes de sumir, e no dia seguinte aparece desse jeito”.

A família voltou nesse sábado (2) a estrada vicinal onde o carro queimado estava junto ao corpo e fez buscas no matagal, de objetos pessoais. Também pediu acesso às câmeras de segurança que tem por perto. O corpo da professora estava no banco de trás em um veículo Ford Ka, que estava parado em uma estrada vicinal, sentido à Rua Abraão Bacach, nos fundos do bairro Santa Luzia. Uma testemunha que passava pelo local foi quem acionou a polícia.

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