Polícia

Homem que atentou contra vida de Bolsonaro está preso em Campo Grande

O Corregedor-Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva, indicou os nomes de nove profissionais, na área da psiquiatria forense, para eventual perícia no preso Adélio Bispo dos Santos, que está recolhido no presídio federal de Campo Grande

Adélio Bispo é apontado como o principal suspeito do atentado a faca praticado contra o então candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018 no interior de Minas Gerais..

Luiz Tadeu ressaltou que a Corregedoria mantém cadastro de profissionais em várias áreas do conhecimento científico, para serem habilitados em perícias, cuja lista completa está disponível na página oficial do TJMS, onde foram cadastrados depois de preencher inúmeras condições, inclusive títulos de conhecimento científico.

O fato

O então deputado federal Jair Bolsonaro sofreu um atentado durante um comício que promovia na campanha eleitoral para a presidência do Brasil no dia 6 de setembro de 2018. Enquanto era carregado em meio à uma multidão de apoiadores, o deputado sofreu um golpe de faca na região do abdômen desferido por Adélio Bispo de Oliveira.

Imediatamente após o ataque, Bolsonaro foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde foi constatado que o esfaqueamento havia causado três lesões no intestino delgado e uma lesão em uma veia do abdômen que gerou uma forte hemorragia. Mesmo com a gravidade dos ferimentos e com uma grande perda de sangue, o presidenciável conseguiu sobreviver. Ao todo, Bolsonaro já realizou, até agora, quatro cirurgias relacionadas aos danos causados no atentado.

Adélio foi preso em flagrante pela Polícia Federal e conduzido para a delegacia central da cidade. Após investigação a polícia concluiu que Adélio agiu sozinho no crime, sem ser orientado por um mandante. Em junho de 2019, a prisão preventiva de Adélio foi convertida em uma internação por tempo indeterminado na penitenciária federal de Campo Grande. A faca utilizada no atentado foi coletada pela Polícia Federal e atualmente está em exposição no museu da corporação em Brasília

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