O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), realizou nesta terça-feira (14), a posse do primeiro Comitê Técnico de Saúde Integral da População LGBT+ de Mato Grosso do Sul. Os membros terão a missão de elaborar, acompanhar e monitorar a implantação e a implementação da Política Estadual de Saúde Integral de LGBT+, com vistas a garantir a equidade na atenção à saúde para esses grupos populacionais.
Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, a criação do Comitê contribui para a pactuação da Política Estadual de Saúde Integral LGBT+ nos diversos órgãos e entidades integrantes do SUS. “É uma forma de apresentar subsídios técnicos e políticos para apoiar esta implementação no que tange à promoção, prevenção e atenção à saúde destes grupos populacionais”.
O Comitê Técnico de Saúde Integral da População LGBT+ de Mato Grosso do Sul terá a função de contribuir para a produção de conhecimento sobre a saúde LGBT+ e o fortalecimento da participação desta população nas instituições de ensino e pesquisa; além de participar de iniciativas intersetoriais relacionadas com a saúde de LGBT+.
Atenta às questões, a Secretaria de Estado de Saúde promoveu neste ano, a capacitação de agentes de saúde e recepcionistas na atenção ao acolhimento à população LGBT+ em unidades de saúde de Mato Grosso do Sul. Os profissionais de saúde receberam orientações sobre o cadastro do público LGBT+ na plataforma do sistema e-SUS, do Ministério da Saúde.
Segundo a gerente de Equidade em Saúde e Ações Estratégica da Secretaria de Estado de Saúde, Geani Almeida, a partir das informações atualizadas vai possibilitar o desenvolvimento de ações específica para este público, mas antes, é preciso fechar essa lacuna no sistema de saúde.
“Ao fazer esse cadastro no sistema de saúde, permite que as equipes de saúde conheçam melhor as características deste público e possam promover um atendimento mais adequado e de excelência. É a Saúde fazendo valer a implementação de políticas públicas para a população LGBT+ em nosso Estado”, afirma a gerente.
Desta forma, a garantia ao atendimento à saúde é uma prerrogativa de todo cidadão e cidadã brasileiros, respeitando-se suas especificidades de gênero, raça/etnia, geração, orientação e práticas afetivas e sexuais.
Veja como ficou a composição dos membros do Comitê Técnico de Saúde Integral da População LGBT+
Geani Almeida, da Equidade em Saúde e Ações Estratégicas; Gabriela Piazza, representante da Atenção Primária em Saúde, ambas representantes da Coordenadoria de Ações em Saúde (CAS) da SES;
Alessandra Salvatori, representante da Diretoria Geral de Vigilância em Saúde (DGVS), prioritariamente da área relativa às IST/HIV/AIDS e Hepatites Virais da SES;
Newton Gonçalves de Figueiredo, representante da Escola de Saúde Pública (ESP) da SES;
Fernanda Cristina Rodrigues, representante da Coordenadoria Estadual de Gestão Participativa Descentralizada (CEGPD);
Lucimara Faria, Marjorie Gonçalves Marques Pereira, Joelci Del Bosco Lujnani Jr. (Julia Lugnani), Elaine Cristina Ferrari Furio, representantes de cada sede de macrorregião de saúde: Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas;
Frank Rossatte da Cunha Barbosa, representante do Conselho Estadual de Saúde (CES), prioritariamente do segmento (Gestor,Prestador e Usuário) LGBT+;
Edimilson Cardoso da Cruz, representante do Conselho Estadual da Diversidade Sexual, prioritariamente do segmento LGBT+;
Leonardo Bastos, representante da Subsecretaria de Políticas Públicas LGBT+ – Secretaria de Estado de Governo;
Mikaella Lima Lopes, representante das organizações da sociedade civil.
Texto e Foto: Rodson Lima, SES