Saúde

Mato Grosso do Sul enfrenta surto de dengue com mais de 18 mil casos prováveis e 18 óbitos confirmados

Fotos: Divulgação / Governo de MS

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou, por meio do boletim epidemiológico, dados que demonstram que Mato Grosso do Sul enfrenta uma preocupante situação de saúde pública com um surto de dengue. O estado já registrou um total de 18.294 casos prováveis da doença, dos quais 8.677 foram confirmados. Além disso, são 18 óbitos foram confirmados e 15 sob investigação.

Os municípios mais afetados nas últimas duas semanas incluem Juti, liderando o ranking de alta incidência da doença, seguido por Figueirão, Itaquiraí, Laguna Carapã, Antônio João, Iguatemi, Naviraí, Rio Negro, Brasilândia, Vicentina e Caracol.

Os óbitos confirmados foram registrados em diversas regiões do estado, incluindo Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã. Entre as vítimas, nove delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Em resposta ao surto, foram aplicadas 45.369 doses da vacina contra a dengue na população-alvo. O estado já recebeu do Ministério da Saúde um total de 101.619 doses do imunizante. O esquema vacinal consiste em duas doses, com um intervalo de três meses entre elas.

A vacinação contra a dengue é recomendada principalmente para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença, dentro do grupo de 6 a 16 anos.

Chikungunya

Outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a Chikungunya, também preocupa as autoridades de saúde do estado. Foram registrados 4.571 casos prováveis da doença, com 552 casos confirmados. Não houve óbitos registrados até o momento.

Antônio João é o município com maior incidência da Chikungunya, seguido por Figueirão, Itaquiraí, Iguatemi, Rio Negro e Vicentina.

A SES alerta a população para evitar a automedicação e, em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, recomenda procurar imediatamente uma unidade de saúde do município para avaliação e tratamento adequado.

A situação reforça a importância da vigilância e prevenção contra as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, incluindo medidas como eliminação de criadouros e proteção individual contra picadas.

*Com informações da Secretaria de Estado de Saúde

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