
Os deputados federais Dr. Luiz Ovando (PP), reeleito, Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL), ambos eleitos para o primeiro mandato; os deputados estaduais João Henrique Catan (PL), reeleito, e Rafael Tavares (PRTB), eleito para primeiro mandato, e o vereador de Campo Grande Tiago Vargas (PSD) foram denunciados ao Ministério da Justiça pelas manifestações postadas em redes sociais defendendo e tentando minimizar os atos cometidos por terroristas bolsonaristas em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.
Os políticos sul-mato-grossenses correm o risco de terem os respectivos mandatos cassados por quebra do decoro parlamentar.
A denúncia feita ao Ministério da Justiça contra o deputado federal Dr. Luiz Ovando reforça que o parlamentar é um “bolsonarista radical, sempre estimulando de maneira contundente [nas redes sociais, nas interdições de estradas e nos acampamentos bolsonaristas] seus seguidores em atos negacionistas, antidemocráticos e criminosos”.
No caso do deputado federal eleito Marcos Pollon, a denúncia reforça que ele é “bolsonarista radical, fundador e presidente da Associação Nacional Movimento Pró Armas (Ampa), que atualmente é a maior associação armamentista do Brasil”.
O texto traz ainda que “recentemente teve seu nome citado por suspeita de envolvimento em tentativa de ataque terrorista em Brasília”.
Também citou que ele “frequentemente é flagrado estimulando, de maneira contundente [nas redes sociais, nas interdições de estradas e nos acampamentos bolsonaristas] seus seguidores a atos negacionistas, antidemocráticos e criminosos”.
Já a denúncia feita contra o deputado federal eleito Rodolfo Nogueira, mais conhecido como “Gordinho do Bolsonaro”, informou que ele é “produtor agropecuário” e, frequentemente, vive “incitando e inflamando a horda bolsonarista nas redes e atos golpistas”.
A denúncia feita ao Ministério da Justiça contra o deputado estadual eleito Rafael Tavares o acusa de ser “golpista” e de estar “financiando com dinheiro público ajuda jurídica para os terroristas”.
Dos outros dois parlamentares – o deputado estadual reeleito João Henrique Catan e o vereador Tiago Vargas –, a reportagem não teve acesso ao teor das denúncias encaminhadas para o Ministério da Justiça.
Deputados estaduais e federais e o vereador da Capital Tiago Vargas (PSD) foram acusados de incitar atos de ódio e de inflamar a “horda bolsonarista” em suas redes sociais, além de, indiretamente, manifestar apoio a atos que contestam o resultado das eleições, das quais eles participaram e muitos foram eleitos.
Fonte: Correio do Estado