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Previdência: partidos negociam apresentação de destaques, mas oposição diz que vai manter obstrução

A oposição rejeitou acordo com partidos governistas e do centro e promete usar todos os mecanismos para atrasar os trabalhos de hoje, ao longo do dia.

O chamado “kit obstrução” é um conjunto de procedimentos que incluem requerimentos diversos de adiamento de votação, de retirada de pauta e de verificação de votação, que pode atrapalhar e adiar a votação da proposta.

Os partidos favoráveis à reforma da Previdência propuseram a oposição que eles retirassem a obstrução em troca de deixar a votação para amanhã. Com isso, a terça-feira seria apenas de debates sobre a reforma. 

O líder da oposição, deputado Alessandro Mollon, do PSB, acredita que o governo e os partidos que apoiam a reforma blefam ao afirmar que já têm os votos necessários.

O presidente da Casa, Rodrigo Maia, diz estar otimista para votar a PEC ainda nesta semana, mas diz que tudo vai depender do andamento dos trabalhos desta terça-feira.

O partido do presidente da República, o PSL, fechou acordo para não apresentar qualquer destaque de alteração do texto, nem mesmo a favor dos agentes de segurança, segundo informou Alexandre Frota, deputado do PSL por São Paulo.

O partido Novo promete apresentar uma emenda para incluir novamente os estados e municípios na reforma. Já a oposição promete usar os 9 destaques a que tem direito. Lembrando que os destaques são os instrumentos que partidos e deputados têm para alterar o parecer do relator Samuel Moreira.
 

Já os partidos ditos de centro, que formam a maioria da Casa, articulam para apresentar um único destaque.

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