Bruno Lander Alves de Matos, de 33 anos, morreu após trocar tiros com a PM (Polícia Militar), na noite desta quinta-feira (12), em uma casa lotada de drogas no loteamento Rancho Alegre, em Campo Grande. Outras duas pessoas foram presas por tráfico de drogas durante a ocorrência.
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais faziam diligências e avistaram um homem, posteriormente identificado como Maurício Soares Ruela, com atitudes suspeitas. Ele estava em uma moto Honda Titan, cor vermelha, em alta velocidade e com uma mochila preta nas costas.
Maurício entrou com a moto na Rua Alvatroz, Bairro Morada Verde, e passou a mochila para uma mulher, identificada depois como Bruna dos Santos Rossi. Eles foram abordados e presos com cerca de 7 quilos de maconha. A informação repassada pela dupla era de que a droga seria entregue em uma casa no Rancho Alegre, a mando de um preso.
Em seguida, conforme a PM, a equipe seguiu até o endereço, na Rua Abobreira, e ao acessar o imóvel, ouviu dois disparos de arma de fogo. A PM revidou e atingiu o atirador, que foi socorrido à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon, onde morreu.
Conforme a Polícia Civil, havia grande quantidade de maconha, produtos para embalar a droga e balança de precisão em um dos quartos da casa. No local foram recolhidas pela perícia duas armas de fogo, sendo uma submetralhadora pertencente à PM e um revólver Taurus, com duas munições intactas, uma munição deflagrada e duas picotadas.
No local, um dos vizinhos, que pediu para ter o nome preservado por medo, afirmou que não conhecia Bruno, mas o viu apenas uma vez roçando a grama em frente a casa. Ele disse que na noite de ontem não suspeitou de nada, pois é normal a presença da polícia na região.
Conhecido como “Pura Maldade” da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), Bruno Lander Alves de Matos, de 33 anos, tinha extensa ficha criminal.
Conforme processo no qual respondia por tráfico de drogas no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Bruno Lander tem histórico por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo, receptação e roubo majorado. No histórico da PM, ele foi fichado duas vezes pelo tráfico.
