![](https://i0.wp.com/horams.com.br/wp-content/uploads/2019/11/jfcrz_abr_181019975.jpg?resize=750%2C450&ssl=1)
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje (25), no Rio de Janeiro, que o setor elétrico brasileiro vai demandar investimentos de cerca de R$ 450 bilhões até 2029 em novas plantas de geração e transmissão de energia. Segundo ele, os investimentos são necessários, pois o crescimento estimado em geração energética é de 35% e, em transmissão, de 39%.
“Para que isso aconteça, temos trabalhado arduamente para atrair investimentos e identificar os custos e benefícios reais das diversas fontes de geração de energia”, afirmou Bento Albuquerque no seminário Perspectivas e Desafios para a Infraestrutura Brasileira, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
![O ministro de Estado de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fala à imprensa durante o leilão de Geração A-6, na sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CEE.](https://i0.wp.com/imagens.ebc.com.br/v2WnBlhZNimekdHA3iu6TRh5Gtg=/754x0/smart/http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/jfcrz_abr_181019975.jpg?w=1200)
O ministro Bento Albuquerque disse que investimentos no setor elétrico são necessários porque a expansão estimada em geração energética é de 35% Arquivo/Rovena Rosa/Agência Brasil
“A visão estratégica que estamos seguindo consiste em investir ainda mais na diversificação de nossa matriz energética, aumentando a inserção de fontes renováveis e limpas com maior racionalidade econômica. Investimentos privados nacionais e estrangeiros são necessários e bem-vindos para impulsionar o setor de energia e a economia brasileira em geral”, completou o ministro.
Eletrobras
Sobre a privatização da Eletrobras, o ministro disse que a empresa precisa ser capitalizada “para que possa exercer o importante papel que ela tem no setor elétrico, tanto na geração quanto na transmissão de energia”.
O governo enviou um projeto de lei de desestatização da empresa no início do mês à Câmara dos Deputados. “Acreditamos que, com a tramitação no Congresso Nacional, o modelo poderá até ser aperfeiçoado. O país necessita da Eletrobras, mas não da Eletrobras de hoje, que está fadada a acabar por falta de investimentos”, finalizou.