CidadesPolítica

Câmara segue com suporte para vacinação de idosos contra a gripe

A Câmara de Vereadores segue dando suporte para a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) durante a campanha de vacinação contra a gripe H1N1. Veículos da Casa de Leis levam as vacinas até os pontos de vacinação, bem como até as casas de idosos acamados ou com dificuldades graves de locomoção.

“O trabalho da Câmara é buscar esse profissional da saúde, que estará com as doses e materiais necessários, e levá-lo até os endereços cadastrados. É importante lembrar que o papel da Câmara de Vereadores é agilizar a logística desse trabalho. Temos cerca de 3 mil acamados na cidade de Campo Grande e nós estamos levando as equipes de saúde até a casa desses idosos acamados que precisam dessa vacina. Não é a Câmara que faz a triagem de quem vai receber essa vacina em casa, todo esse trabalho é feito pelos agentes de saúde e pela equipe de Saúde da Família, ou seja, quem deseja esse tipo de serviço tem que procurar o seu agente de saúde e a sua unidade de saúde do bairro. Não adianta falar com o vereador, porque não é o vereador que vai definir quem são essas pessoas. É o próprio sistema de saúde que faz isso. O nosso papel é dar agilidade na logística, no transporte dessas equipes de profissionais que fazem a vacinação, para chegar até a casa desses quase 3 mil idosos”, afirmou o vereador Eduardo Romero, 2º vice-presidente da Casa de Leis.

A campanha foi retomada na tarde desta segunda-feira (30) e também abrange os profissionais da saúde. Ela começou na última quarta-feira e, em dois dias, 44 mil doses acabaram. Agora, cerca de 39 mil doses foram entregues. São 113 locais de vacinação.

Ainda conforme a Sesau, pessoas foram do público alvo não serão vacinadas. Denúncias podem ser feitas na Ouvidoria da pasta, pelo telefone (67) 3314-9955.

Etapas – A vacinação iniciou na terça-feira (23) em várias farmácias e unidades básicas de saúde de Campo Grande. Conforme divulgado pela prefeitura, a alta adesão do primeiro grupo a ser vacinado contra influenza fez com que as doses em Campo Grande zerassem nos dois primeiros dias da campanha. O Ministério da Saúde tem enviado as doses de forma escalonada, para que não haja aglomeração de pessoas, que nessa primeira etapa são os mais vulneráveis tanto a gripe quanto ao novo coronavírus. Novas doses devem chegar a Capital no início da próxima semana.

De acordo com Eduardo Romero, “a Câmara Municipal, através de todos os vereadores e de todos os gabinetes, tem colaborado na logística da distribuição dessas doses de vacinas contra H1N1 para as farmácias de Campo Grande, para agilizar todo esse trabalho. A gente sabe que a Secretaria tem uma infraestrutura reduzida e comprometida, e num período de pandemia, todas as forças precisam ser somadas, para que os resultados sejam mais efetivos”, ressaltou.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) recomenda à população alvo da campanha que permaneça em casa e orienta que não há necessidade de descontrole na busca das vacinas pela rede pública e farmácias parceiras, uma vez que a entrega para o próximo lote do imunobiológico está prevista para o início da semana. Essas doses estarão disponíveis para a população a partir da próxima quarta-feira.

Nesta primeira etapa, a vacina contempla idosos e profissionais da saúde.  A fase seguinte da campanha terá início no dia 16 de abril com objetivo de vacinar doentes crônicos, professores (rede pública e privada) e profissionais das forças de segurança e salvamento. Os veículos também serão usados para imunizar em casa os pacientes renais crônicos.

A última fase, que começa no dia 9 de maio, priorizará crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 a 59 anos, gestantes, puérperas (mães até 45 dias após o parto), pessoas com deficiência, povos indígenas, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

Este ano a campanha de vacinação está começando com um mês de antecedência por decisão do Ministério da Saúde. O objetivo é facilitar e acelerar o diagnóstico da síndrome respiratória Covid-19, evitar que o influenza sobrecarregue o sistema respiratório e também desafogar prontos-socorros e hospitais diante da possibilidade do aumento de casos de coronavírus.

Deixe uma resposta