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Nova fase da Operação Lama Asfáltica mira corrupção no Detran-MS

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Após dois anos, mais uma fase da Operação Lama Asfáltica foi deflagrada pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. Nesta terça-feira (24), os agentes da PF voltaram às ruas para cumprir 19 mandados, sendo 11 de busca e apreensão e quatro de imposição de medidas cautelares. 

Esta é a 7ª fase, denominada Motor de Lama, e apura suposta fraude em licitações de contratações de empresas para emissão de CNH (Carteira Nacional de Habilitação), vistoria veicular e aquisição fictícia de produtos, encabeçadas pelo Detran-MS. Há suspeita de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Há suspeita da prática de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O  juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal de Campo Grande, determinou o bloqueio de R$ 40 milhões dos acusados de cometerem estes crimes.

De acordo com a Polícia Federal, os documentos e indícios dos novos crimes foram descobertos em materiais apreendidos nas fases anteriores da Operação Lama Asfáltica. A última operação, denominada Computadores de Lama, ocorreu no dia 28 de novembro de 2018.

Desta vez, conforme a Receita Federal, o grupo usou uma rede de doleiros para enviar o dinheiro desviado do Detran-MS para o exterior. A operação conta com 46 policiais federais, nove auditores fiscais e cinco analistas-tributários da Receita Federal do Brasil. A CGU (Controladoria-Geral da União) também participa da ofensiva.

O nome da operação se refere ao fato de as investigações concentrarem-se sobre os recursos públicos desviados em licitações relacionadas a vistorias em veículos automotores.

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