Na manhã desta segunda-feira (19), um policial militar que estava em uma motocicleta morreu depois de ser atingido por um carro conduzido por motorista embriagado nas proximidades do bairro Cidade Jardim, em Campo Grande.
Segundo informações oficiais, o causador do acidente era habilitado apenas na categoria A, para motos, e estava com a CNH vencida desde 2015.
Luciano Abel de Carvalho Nunes, de 25 anos, foi atingido por um condutor que, além de bêbado, não possuía CNH (Carteira Nacional de Habilitação). O acidente ocorreu no cruzamento da Avenida João Arinos com a Rua Centáurea, na saída para Três Lagoas.
O policial militar estava em uma motocicleta Yamaha XJ6 300 cilindradas e colidiu com um veículo Chevrolet Cobalt. Com a violência da pancada, tanto o jovem quanto o carro foram arremessados no canteiro central da Avenida. O condutor chegou a ser atendido por equipes do Corpo de Bombeiros, mas acabou morrendo no local.
Fiscalização
O chefe da Fiscalização do Detran-MS, Otílio Rubem Ajala Junior, lamenta que mesmo diante de todos os esforços somados para tirar das ruas os condutores infratores da Lei Seca, casos como esse ainda ocorram.
“Mais uma vida que foi ceifada em acidente de trânsito envolvendo motorista embriagado e com um agravante: sem CNH. Isso demonstra claramente a importância de se cumprir o processo para a habilitação”, afirmou.
O diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade, também lamenta o ocorrido. “Nossos agentes, em conjunto com as demais forças, estão constantemente nas ruas da Capital com o intuito de preservar vidas e reduzir os casos de acidentes graves. Passamos um fim de semana trabalhando incansavelmente para atingir esse objetivo e hoje acordamos com uma notícia triste como essa morte”, afirmou.
As ações do fim de semana foram realizadas em conjunto com o BPMTran (Batalhão da Polícia Militar de Trânsito). Foram 954 testes aplicados dos quais, três condutores embriagados foram detectados pelo etilômetro. Um deles foi levado para a delegacia por crime de trânsito por ultrapassar o limite considerado administrativo.
“Quando o condutor se nega a soprar o bafômetro, ele assume a condição de ter ingerido bebida alcóolica e é responsabilizado como tal”, explicou Ajala.