Política

Vazajato: Dallagnol comemora proibição de entrevistas de Lula

O site Intercept divulgou nessa terça-feira (9) o primeiro áudio da série de reportagens sobre o outro lado da Operação Lava Jato, com parcialidades do judiciário e dos procuradores que atuaram nos casos do ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba (PR) a mais de um ano.

No áudio divulgado nesse fim de tarde 

Deltan Dallagnol comemora e pede segredo sobre uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Fux, que reformava de forma liminar uma decisão de outro ministro do STF, Ricardo Lewandowski. O motivo seria impedir que Lula desse entrevistas e ajudasse ao candidato petista Fernando Haddad (PT) a ganhar votos contra o hoje presidente, Jair Messias Bolsonaro.

28 de setembro de 2018 – chat privado

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Anna Carolina Resende – 11:24:06 – ando muito preocupada com uma possivel volta do PT, mas tenho rezado muito para Deus iluminar nossa população para que um milagre nos salve

Deltan Dallagnol – 13:34:22 – Valeu Carol!

Dallagnol – 13:34:27 – Reza sim

Dallagnol – 13:34:32 – Precisamos como país

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Na manhã do dia 28 de setembro de 2018, a imprensa noticiou que o ministro do STF Ricardo Lewandowski autorizara Lula a conceder uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. 

Em um grupo no Telegram, os procuradores imediatamente se movimentaram, debatendo estratégias para evitar que Lula pudesse falar. 

28 de setembro de 2018 – grupo Filhos do Januario 3

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Deltan Dallagnol – 23:32:22 – URGENTE

Dallagnol – 23:32:28 – E SEGREDO

Dallagnol – 23:32:34 – Sobre a entrevista

Dallagnol – 23:32:39 – Quem quer saber ouve o áudio

Dallagnol – 23:33:36 –

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 Em parceria com Folha de S.Paulo, revista Veja e o jornalista Reinaldo Azevedo, mostramos comportamentos antiéticos e transgressões.

OUTRO LADO

O Intercept enviou para a Lava Jato o conteúdo do áudio. A força-tarefa respondeu: “O site se recusou a enviar o material usado na reportagem para avaliação da força-tarefa, prejudicando o direito de resposta e de análise do material. As mensagens que têm circulado como se fossem de integrantes da força-tarefa são oriundas de crime cibernético e não puderam ter seu contexto e veracidade verificados. Diversas dessas supostas mensagens têm sido usadas, de modo fraudado ou descontextualizado, para embasar falsas acusações que contrastam com a realidade dos fatos.”

Com informações The Intercept Brasil

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